Yoga e Pilates – igualmente diferentes

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        Foto retirada da página Susana Vie

   Bom fim-de-semana minha gente linda! Pois é, cá estou de volta para vos trazer um tema que sempre me intrigou e à falta de informação que me satisfizesse a curiosidade, decidi perguntar a alguém cuja profissão assenta precisamente nestas duas modalidades – Susana Vie, instrutora de pilates.

   Segundo a Susana, “as duas práticas trabalham elementos parecidos como o estar concentrado na respiração sincronizada com os movimentos – a consciência corporal. No entanto, há muitas diferenças.”

   Ela começou por explicar que “o senhor Joseph Pilates para compor o seu método baseou-se em práticas como o Yoga, Tai Chi, entre outras, conferindo ao Pilates no solo um total de 34 exercícios que podem ser adaptados de acordo com nível de iniciado ou  avançado.” De um modo geral, o Pilates centra-se na tonificação muscular, melhoramento da postura e do condicionamento físico, para além de ter ainda um papel importante na construção de bem-estar de quem o pratica: “isto aliado aos exercícios de respiração fazem deste um excelente método no desenvolvimento da capacidade de concentração, bem como no alívio do stress e da ansiedade”, acrescentou a treinadora, que trabalha também com atletas profissionais para quem estas características são basilares para a execução das suas actividades.

   Contrariamente a outras modalidades, o Pilates foca-se na respiração e na força dos músculos do core ou powerhouse, isto é, todos os seus movimentos partem do que a Susana denomina como “um centro activado e forte”. A maior parte dos exercícios são feitos no solo de modo a permitir a total estabilização e alongamento do corpo, sendo que este último centra-se em torno do esqueleto e das vértebras.

   Pilates e Yoga, ambos assentam na respiração. Contudo, há diferenças. Se no primeiro a respiração é forçosamente diafragmática, no Yoga há mais de 50 técnicas distintas, dependendo do objectivo a atingir e das necessidades de cada um. Algumas destas incidem não propriamente a nível físico, mas sim como instrumentos de relaxamento, oxigenação do cérebro, fornecer clareza mental e aguçar o raciocínio, causar euforia ou pelo contrário calma e energia.

Mas o que é então o Yoga? De acordo com a instrutora, este pode ser definido como “um método prático cuja finalidade é atingir o autoconhecimento, (…) utilizando também, mas não exclusivamente, técnicas corporais denominadas asanas (posições físicas do Yoga)”. Havendo várias escolas de Yoga, umas dão uso apenas a métodos de meditação, outras são mais tradicionais e devotas aos princípios básicos. Ainda assim, podemos atingir estados meditativos com qualquer uma destas técnicas.

   Com o passar do tempo, esta actividade tornou-se um meio de aliviar o stress, relaxar e obter uma melhor forma física e dado que nem todos buscam autoconhecimento, é essencial adaptar a suas diferentes técnicas à necessidades de cada um.

Em jeito de conclusão, ambas as actividades físicas sobre as quais falei são acima de tudo formas de garantir um estilo de vida mais saudável, quer a nível físico quer mental, utilizando como ferramenta principal um controlo adequado da respiração, como forma de atingir maior plenitude individual!

   Não me despeço sem agradecer montões à instrutora Susana por toda a informação que tão gentilmente me cedeu, e a qual me permitiu a mim, e espero que a vocês também, finalmente perceber a diferença entre duas modalidades tão praticadas e, a meu ver, tão completas. Portanto, para quem quiser ficar a saber mais ou até ter algumas aulas individuais de alguma destas, aqui fica sem dúvida a minha recomendação – Susana Vie.

T:+351 968 684 803 | www.susanavie.com | info@susanavie.com | Skype: vie.susana

Facebook: susana.vie.HighPerformanceTraining

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